PortosRio conclui 1ª dragagem executada com recursos próprios

PortosRio conclui 1ª dragagem executada com recursos próprios

Calado operacional do terminal de cruzeiros do Porto do Rio de Janeiro foi nivelado

No intuito de garantir um calado operacional adequado e uniforme para os navios de passageiros que atracam no Porto do Rio de Janeiro, a PortosRio Autoridade Portuária realizou uma dragagem de manutenção em toda a extensão do cais do Terminal Internacional de Cruzeiros do Pier Mauá, entre os armazéns 1 e 6. Foi a 1ª dragagem executada pela companhia com recursos próprios, no valor de R$8,5 milhões.

Antes da dragagem, o Porto do Rio de Janeiro já possuía infraestrutura para receber os transatlânticos, mas agora, com os novos calados operacionais nivelados em toda a extensão do terminal de cruzeiros, é permitida maior simultaneidade nas atracações dos navios de passageiros de maior porte, evitando assim, qualquer restrição nas escalas dessas embarcações na cidade.

É o que explica o gerente de Acesso Aquaviário do Porto do Rio de Janeiro, Roque Pizarroso: “Antes da dragagem, havia limitações em alguns trechos do terminal de cruzeiros, porque os calados operacionais variavam de 5,3m a 9,5m, o que reduzia o quantitativo de embarcações atracadas simultaneamente ao longo do cais. Depois da dragagem, os calados operacionais foram uniformizados, passando a ter uma menor variação, de 8,9m a 9,6m, o que tornou o cais melhor aproveitado pelos navios de passageiros, que agora podem atracar, ao mesmo tempo, em toda a sua extensão”.

Obras – Para este projeto de dragagem, o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) desenvolveu a Composição de Preços Unitária (CPU) e a Pier Mauá – empresa arrendatária do terminal de cruzeiros – promoveu um levantamento batimétrico da área e diversos levantamentos hidrográficos. Tais estudos serviram de base para a PortosRio licitar e contratar os respectivos serviços de dragagem, executados entre outubro e dezembro.

Foi a 1ª vez que a Autoridade Portuária investiu em dragagem com recursos próprios, porque anteriormente, as dragagens dos portos públicos eram realizadas pelo Ministério responsável pelo setor portuário nacional. O volume dragado – de 116.560m³, foi descartado no local previamente determinado e aprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), bem como todos os cuidados com o meio ambiente foram tomados, de acordo com o previsto na licença ambiental.

Homologação – É a Autoridade Marítima que aprova esses ganhos em calados dos portos e a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) homologou os novos calados do terminal de cruzeiros do Porto do Rio de Janeiro, no último dia 29 de dezembro. O Instrumento Normativo da Autoridade Portuária, estabelecendo os novos limites, foi publicado logo em seguida.

Saiba mais – O calado operacional não é o mesmo que profundidade. O calado é a altura da parte do casco do navio que fica submersa, medida entre a quilha e a linha d’água. O calado operacional é um limite máximo estabelecido para a segurança da navegação nos diversos trechos dos canais de acesso, bacias de evolução e cais acostáveis, no intuito de impedir que as embarcações encostem o fundo do casco no leito, mantendo uma distância segura dele.

Fonte: Portos e Navios

https://www.portosenavios.com.br/

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